Como toda moda, o coaching tomou conta do mercado de RH e legiões de “consultores” que não tinham habilidade para cuidar de suas próprias carreiras transformaram-se, de um momento para outro, em competentes palpiteiros nas carreiras e na vida profissional dos outros.

É normal encontrar palpiteiros com pouca vivência pessoal e nenhuma experiência profissional significativa, apregoando e oferecendo seus serviços. Ao cruzar com estas criaturas, imagino como uma pessoa que não tem discernimento nem para se comportar adequadamente numa reunião, não conhece um mínimo de vocabulário corporativo e não está atualizada em relação a práticas razoavelmente modernas de gestão corporativa nem sobre os movimentos do mercado de trabalho (o que é isso?), pode achar que está pronta para orientar outros profissionais. A falta de autoestima é um problema, o excesso também.

Além do modelo básico com a configuração acima, encontramos no mercado outro modelo, não menos perigoso: o profissional maduro, que viu nesta moda uma oportunidade e decidiu embarcar nela, sem maiores cuidados. Lamentavelmente, apesar da experiência, este profissional não se preparou para este trabalho e optou por uma abordagem na base da “tentativa e erro”, infelizmente, com mais erros que tentativas na louvável ideia de usar de sua experiência em benefício (ou prejuízo) dos outros.

Porém, nem tudo está perdido, pois há também bons profissionais nesta área. Pessoas que, com base em forte preparação e uma rica experiência profissional, tem realmente condições de orientar e aconselhar, permitindo assim que promissoras carreiras virem realidade e que os problemas corporativos sejam visto na sua real dimensão e, principalmente, resolvidos.

Mas, afinal de contas, o Coaching vale realmente á pena?

A resposta é sim. Desde que realizado por um profissional competente, esta será uma experiência muito válida e rica, pois o envolvido terá a possibilidade de, finalmente, conhecer e analisar sua carreira e seu perfil de uma forma estruturada e didática.

O resultado será a percepção de seus (reais) pontos fortes (veja, você é melhor do que imaginava!) e dos seus pontos de melhoria, aqueles que você conhece, mas que normalmente esconde embaixo do tapete, achando que ninguém mais vai perceber. Mãos à obra!

Categorias: Artigos

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *